29 de dezembro de 2010

Mulher, mulher...


O  meu nome é MULHER!
No princípio eu era a Eva

Criada para a felicidade de Adão
Mais tarde fui Maria
Dando à luz aquele
Que traria a salvação
Mas isso não bastaria
Para eu encontrar perdão.
Passei a ser Amélia
A mulher de verdade
Para a sociedade
Não tinha a menor vaidade
Mas sonhava com a igualdade.
Muito tempo depois decidi:
Não dá mais!
Quero minha dignidade
Tenho meus ideais!
Hoje não sou só esposa ou filha
Sou pai, mãe, arrimo de família
Sou caminhoneira, taxista,
Piloto de avião, policial feminina,
Operária em construção...
Ao mundo peço licença
Para atuar onde quiser
Meu sobrenome é COMPETÊNCIA
E meu nome é MULHER..!!!!
 
           


O Autor é André Martins Soares.

22 de dezembro de 2010

O sempre desmedido e indefinível amor.

O sempre desmedido e indefinível amor.
Há quem já tentou; Camões, Drumonnd, Vinicius, e tantos outros e não conseguiram definir o que, exatamente é o amor, e nem tampouco vou tentar fazê-lo. E por mais que tente, jamais irei chegar a alguma definição definitiva sobre o que na realidade, vem a ser esse sentimento estranho, que surge não se sabe como, instala-se supostamente no coração, mas age sobre o cérebro, pois domina os pensamentos, e também todo o corpo, principalmente  os lábios e mãos. O amor pode exercer uma ação dominadora até mesmo sobre a personalidade das pessoas, pois quase sempre obriga a uma mudança total e completa de hábitos individuais, “dos quais jamais se pensava abrir mão...” Quem nunca  fez algo de estranho em nome do tal desejado e presente amor?

Por sua própria complexidade, o amor não conhece fronteiras nem limites. Não classifica os indivíduos por sua condição social, econômica, etária ou racial, A diferença é ditada pelos preconceitos que as pessoas tem dentro de si, não se permitindo muitas vezes deixar fluir o amor que sentem, por questões que nada tem a ver com o amor propriamente dito. Apenas um preconceito muito enraizado.

E certamente, o amor não é se envolver com a pessoa perfeita, aquela dos nossos sonhos. Não existem príncipes nem princesas. Encare a outra pessoa de forma sincera e real, exaltando suas qualidades, mas sabendo também de seus defeitos, assim como ela é.
O amor só é lindo, quando encontramos alguém que nos transforme no melhor que podemos ser e que fazemos tudo para melhorar e viver amando e sendo amado. E que jamais em comum acordo haja solidão, como diz um poeta desconhecido:

“A pior solidão é aquela que se sente quando acompanhado”.

21 de dezembro de 2010

Pérolas de Andreia... mais um feito.

Estavamos todos quase prontos para entrar de penetra em um casamento, e resolvemos levar mais uma...

Rosa: - Vamos andreia com a gente pro casamento?
Andreia: - Mulher, não fui convidada.
Rosa: - Fia, a Nete e o  Natal chamou!
Andreia: - Então tá! vou me arrumar.
Rosa: - Vamos Danilo ?
Andreia: - Rum! EU VOU É SOZINHA!

KKKKKKKK

Mereço...

9 de dezembro de 2010

Feitos de um amigo...

Achei muito legal no Blog de um amigo

Wendson Rocha

 

Gênio? Ninja? Canalha? Romantico?

Relato-história…

“Estava eu, domingo à noite, no shopping, esperando minha namorada para ir ao cinema. Assim como a maioria das namoradas vaidosas, ela me ligou no celular dizendo ‘Amor, vou atrasar cinco minutinhos, mas tô terminando de me arrumar!’. Como eu não tenho saco pra ficar vendo vitrine de loja, depois de olhar todos os filmes em cartaz, resolvi sentar num banco perto da entrada principal do shopping.
Nada como um bom chá de cadeira pra melhorar o humor



Já estava começando a ficar estressado com o atrasado dela, que obviamente, foram bem mais que cinco minutinhos, até que reparei numa menina – devia ter uns 15 anos – em pé, apoiada numa pilastra.
A menina estava realmente impaciente. Cara fechada, olhava pros lados, pegava o celular, via a hora, bufava. Certamente estava esperando o namorado. E pelo mau humor que ela já aparentava estar, devia estar ali há mais tempo que eu.
Passaram cerca de uns 15 minutos, e ela ficando cada vez mais e mais brava. Não sei por que ela não ligou pra pessoa que esperava no celular, mas acredito que provavelmente já devia ter tentado, e estava dando recado de desligado ou algo do gênero. Pelo que eu entendi, a única alternativa que ela tinha ali, era só esperar.

Homens... estamos sempre atrasados!


Até, que de repente, a expressão da menina mudou, procurei no campo de visão dela e logo vi um rapaz caminhando em sua direção, olhando-a de longe. Ela descruzou os braços e saiu caminhando rapidamente no mesmo rumo, dando uns passos fortes. No meio do caminho, quando eles já estavam mais ou menos perto um do outro, ela começou a falar rápido, e alto até demais:
- Eduardo, você é um idiota! Você me faz de idiota! Eu estou aqui há UMA HORA te esperando! – agora o tom de voz dela muda, já fica mais ‘tremido’ e dá pra perceber que ela está se esforçando pra segurar o choro, mistura de uma provável tristeza ou decepção e raiva, muita raiva. – Você acha que eu sou o quê? – Enfim, ela completa: – Quer saber de uma coisa? Eu te odeio e você foi a pior coisa que já aconteceu na minha vida.
Pausa no filme. Agora que vimos a reação dela, vamos voltar e prestar atenção no rapaz.
Assim como ela, ele também chega caminhando rápido, passos largos, resultando num balanço até cômico do corpo. A cara dele tem uma expressão bem preocupada, olhos um pouco arregalados e tal.
Como a menina começa a falar antes mesmo deles estarem próximos o suficiente para conversar num tom de vez normal, ele nem teve tempo de abrir a boca, só de ouvir. Se a reação dela não fosse tão explosiva, acho que ouviríamos um bom pedido de desculpas, mas pela maneira que ela terminou o discurso, ele tinha que dar uma resposta à altura.
Pausa de novo, volta mais uma vez no momento em que o rapaz chega e dá play:
- Eduardo, você é um idiota! Você me faz de idiota! Eu estou aqui há UMA HORA te esperando! Você acha que eu sou o quê? Quer saber de uma coisa? Eu te odeio e você foi a pior coisa que já aconteceu na minha vida.
E então, eis a resposta fantástica do rapaz:
- É mesmo? Que pena, porque eu te amo, e você foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida.
Ela fica de boca aberta, pára a respiração por um segundo e começa a chorar. Ele pega na mão dela, puxa-a gentilmente para si e lhe dá um abraço. Ficam ali uns segundos, ELA pede desculpas, seca as lágrimas com as mãos e eles saem caminhando em direção a bilheteria, sem dizer nada.
Fim.”
Veja bem, ELE NÃO DISSE POR QUE ESTAVA ATRASADO! Pelo menos, não naquela hora, e é o que importa.


Será que?

Ele poderia estar com os amigos, ele poderia ter esquecido o compromisso, poderia estar com outra garota. Mas ele não precisou dizer nada relacionado a isso naquele momento, evitando uma discussão vergonhosa na frente de estranhos. Assim, ele ganhou tempo para inventar uma desculpa, caso precisasse.
Ele conseguiu acalmar a namorada dele usando a raiva dela contra ela: ela se sentiu mal por ter apelado com aquele que a considera algo tão importante e especial! Afinal, o que é um atraso de uma hora vindo de quem te ama? Não é nada! Com certeza, aconteceu alguma coisa, não foi por querer!
Todo mundo sabe, mulheres são mais emotivas. Parece que nessas situações não-calculadas, quem manda é o coração, e não o cérebro. Ela estava com raiva, tinha o direito de estar com raiva e ia botar isso pra fora, ali mesmo, independente de quem estivesse olhando. Não é fácil pra maioria das mulheres respirar fundo e agir racionalmente: perguntar o que aconteceu, ouvir, e daí sim, dizer que está chateada ou perdoar.
Já a reação do nosso colega Eduardo, tenho que dizer, é bem suspeita! Por mais rápido que tudo tenha acontecido, existe a possibilidade dele ter dito isso não verdadeiramente de coração, mas porque sabia que ia funcionar.
E aí, ele foi racional (e muito inteligente), ou tão emotivo quanto ela?